Erasmo já estava
à minha espera há quase três meses, pois decidi que só encararia “sua fama de
mau” quando pudesse dedicar a ele a atenção e o tempo merecidos. Como prometido
(a mim mesma), ao sair de férias comecei a imergir em seu universo e a fim de
que o nosso encontro se prolongasse não me permiti ler mais do que 30 ou 40
páginas por dia. Mala pronta para uma viagem de 12 dias a Porto Alegre com
minha mãe e lá estava Erasmo à minha espera no retorno de cada passeio.
Estava vivendo
uma verdadeira “lua de mel” com o Tremendão até que decidimos ir a um shopping
e quem estava a nos esperar? Nada mais, nada menos que um dos grandes ídolos de
Erasmo, da minha mãe e por herança meu também: Elvis! Não pensei duas vezes
para dizer: “Mãe, este será o meu presente para você!”. Na verdade, um grande
presente para nós duas. Antes de iniciarmos a visita à exposição “The Elvis
Experience”, fomos recepcionados com um vídeo de aproximadamente três minutos que
tinha como trilha “Suspicious Mind”, uma das minhas músicas preferidas. Neste
momento, olhei para ela, com quem aprendi a gostar dele, e nos emocionamos pela
oportunidade de vivenciar tudo aquilo juntas.
Na primeira
sala, descobri que Elvis era gêmeo e que seu irmão morreu logo após o parto.
Nesse momento, pensei: “Meu Deus, imagina só duas beldades iguaizinhas! Se isso
tivesse acontecido, uma hora dessas teria uma Priscila a mais feliz no mundo
porque vai ser bonito lá longe!”. Confesso que fiquei surpresa com a energia
daquele local, estar tão próxima de seus objetos pessoais me fez sentir, de
fato, que o Rei do Rock de alguma forma estava lá.
Roupas, joias,
carros, moto, a famosa TV e as réplicas das casas em que ele nasceu, em East
Tupelo, no Mississippi, e depois a que viveu boa parte de sua vida, em Memphis,
no Tennessee, tudo ali e eu também. Não sou fanática por Elvis nem por Erasmo, muito
menos vasta conhecedora de suas músicas, mas não há como ficar indiferente
depois de ter acesso às histórias de vida de ambos.
Filhos únicos,
eles tiveram uma infância pobre, mas sem que nada lhes faltasse. Sempre
externaram o amor e a importância que suas famílias tiveram em suas vidas - no
caso de Elvis Sra. Gladys e Sr. Vernon e de Erasmo Sra. Diva. O primeiro foi
o pai do rock and roll e o segundo um de seus discípulos. Bem, não é meu
objetivo e não tenho a pretensão de descrever em detalhes as biografias
de Elvis e Erasmo. Quero apenas registrar o meu encantamento pelo boa-praça
Erasmo Esteves, mais tarde Carlos, e pelo belo e talentoso Elvis que, com
mérito, já arrancou inúmeros suspiros de mamãe.
Ah! Não posso
terminar sem antes registrar que devo à minha tia, que fomos visitar em Porto
Alegre, a herança de admiração pelo Tremendão, o parceiro de todas as horas de
seu ídolo, o Rei Roberto. Cada irmã com o seu rei e eu com os dois, além, é
claro, do príncipe Erasmo!
Só não gostei do Lindo!!!! rsrs
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